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“Aqui quero ficar o resto dos meus dias, nesse ambiente bem preservado.” Assim que Nereu de Oliveira, proprietário do Sítio Sambaqui, em Guaratuba, no interior do Paraná, pensa no futuro. É nesse local que ele cria ostras nativas, após largar uma carreira na área do direito há 20 anos em busca de qualidade de vida.

Do mangue vêm animais de duas espécies: a Crassostrea rhizophorae, que fica grudada nas raízes do mangue, e a Crassostrea gasar, considerada uma das melhores ostras do mundo. E por que esse título? “Porque elas são criadas dentro de uma área de estuário, na boca da barra da baía de Guaratuba, com água salgada e os fluxos das marés. A baía de Guaratuba é rodeada de serra, tem 24 rios que desembocam na região, trazendo água doce, matéria organica, alga… Então, ela tem como característica ser uma ostra mais adocicada no paladar”, explica Nereu.

A produção do Sítio Sambaqui é de cerca de 84 mil unidades por ano, que vão para o restaurante Sítio Sambaqui em diferentes preparos. E as ostras nativas também estão no cardápio do Notiê, restaurante do Espaço Priceless, complexo gastronômico no centro de São Paulo comandado pelo Onildo Rocha.

Para lançar a terceira temporada do Notiê, chamada Matas & Mares em uma homenagem à Mata Atlântica, Onildo foi ao Sítio Sambaqui conhecer de perto a produção de Nereu. Nesta expedição, ele descobriu as formas de cultivo e experimentou in loco as ostras.

Além de Guaratuba, Onildo visitou outros nove produtores em dez cidades nos 17 estados pelos quais se espalham a Mata Atlântica. Foi uma imersão feita para criar o cardápio do Notiê, que, agora, além de poder ser provados em menus de quatro a 11 tempos, pode também ser conhecido à la carte.

Assista ao episódio da temporada Matas & Mares sobre ostras